Mural dos aprendizes.

Este texto foi feito por Isabel, Mariana, Ciça e Aninha, apenas por uma instantânea inspiração diante de uma frase de uma professora de português, em uma aula de pré-vestibular. Dei ao texto o título de:

Mural dos aprendizes:



(Isabel): Quadro branco ou negro, não importa. No início ele estará vazio, mas logo, tudo que nele estiver lotará sua mente, ou apenas preencherão seus olhos.
(Mariana): Podemos compará-lo ao homem. Quando a vida se acaba, todo o conhecimento morre junto dele. Palavras apagadas acabam ao menos que, quem as absorva, passe adiante, assim como o conhecimento humano: só terá valor se for transferido para outros.
(Ciça): Assim como o tempo marca a alma,
como um giz marca o quadro, pode ser traçado por tudo aquilo que quer ser passado por aquele que com o tempo é formado.
(Anninha): Sua forma, seus escritos já não importam mais pois, apesar de branco ou preto, longo ou curto, tudo o que era importante já foi apagado. Agora resta esperar que outro dia passe para ser preenchido novamente.
(Isabel): Deixe que as palavras tomem voz diante de seus olhos, que das frases rabiscadas surjam interrogações e que sua caixa acumulativa de pensamentos faça expelir de seu corpo através da sua voz a revolução do diálogo.
(Mariana): Pois olhos são janelas da alma, podemos utilizá-los como meio de coisas boas ou ruins entrarem dentro de nossas almas. Deixemos nossos olhos aprenderem grandes coisas que possam ser passadas para nós através de um quadro, ou de alguém com grande sabedoria que passou adiante antes da morte.
(Isabel): Que ainda existam ouvidos para se ouvir as vozes que precisam falar. Para que jamais o homem possa retroceder, ou então estacionar no fluxo de conhecimento, esse fabuloso processo que é o aprender, e o pensar.