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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Chuteiras rosa: apresentação

Olá pessoal! A partir de hoje teremos uma coluna exclusiva para FUTEBOL aqui no blog! E o mais legal disso tudo, é que não serão "caras" falando o que sabem não, serão MENINAS que sacam tudo de futebol! Vão ao estádio, colocam a camisa e cantam o hino todinho! Aqui, são torcedoras de coração.
Os posts serão feitos pela tricolor carioca Júlia Caetano e a vascaína Natália Sampaio. Espero que gostem, acompanhem e se divirtam com estas meninas que entendem sobre o que rola no gramado. Porque melhor que futebol, é mulher com futebol.

E para começar, hoje teremos o post da Júlia, contando como nasceu sua paixão pelo Fluminense. E informamos que ela cobrirá a final que vai acontecer no domingo, onde há muitas chances do time ser campeão. Começamos com sorte! :D

COMO NASCE UMA PAIXÃO.
por: Júlia Caetano.

"  As pessoas me olham estranho, eu sei. Eu me olho estranho às vezes, preciso confessar! Mas amor é assim, não escolhemos quando, por quem nem pelo que sentir.

   Minha historia com o futebol começou há muitos anos, eu tinha cinco anos e meu pai me levou a um jogo do Flamengo. Enfim, fomos nós ao ‘Maior do Mundo’ (Maracanã) e ali, cercado de milhares de pessoas, vi uma paixão nascer em mim.
Tudo bem que hoje não me orgulho em dizer que minha paixão pelo futebol começou quando eu ainda usava as cores rubro-negras (desculpas aí, flamenguistas, rs)... Isso pouco fez importância até o dia em que eu,com oito anos, tive o imenso prazer de presenciar o meu primeiro FlaxFlu. E foi ali, diante de uma nuvem de pó-de-arroz, que eu percebi o meu destino.




Saí do Maraca, após uma bela vitória tricolor e tive certeza de que era ali que eu deveria estar. Eu tive vontade de arrancar a camisa rubro-negra e substituí-la imediatamente pela verde, branco e grená. E assim eu fiz, e nunca mais a tirei.
Carrego a camisa tricolor grudada na pele, independente de onde eu esteja independente do que falem e aconteça...




Confesso que após minha briga com meu pai, por eu ter abandonado uma tradição de família (orgulho de ser a única não-flamenguista), fiquei alguns bons anos sem ir ao meu estádio (sim, ele é meu, rs)... Mas graças a um título na Copa do Brasil e por ter idade suficiente para ir aos estádios sem totais cuidados maternos, voltei a freqüentar minha segunda casa.

E foi em 2008, diante de uma belíssima atuação na Libertadores que senti o que era adrenalina, amor, paixão e o peso de uma camisa. Com a minha camisa da sorte, a mesma que costumo levar à todos os jogos até hoje, senti o que achei que jamais sentiria na minha vida.

Aí eu me pergunto: Como vinte homens suados atrás de uma bola podem dar tanta alegria à alguém?
Não sei, e prefiro nem saber, quero apenas sentir.
Alegria essa que sinto hoje de forma inexplicável, meu clube amado está prestes a ser campeão brasileiro! Vocês tem noção do que é isso? Para alguns,imagino que não.

Domingo, meus amigos, domingo... Espero semana que vem que esta coluna tenha uma única e simples palavra: CAMPEÕES.
Até lá, saudações tricolores.


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